Entre janeiro e setembro, o setor de capitalização distribuiu mais de mais R$ 860 milhões em sorteios, registrando um crescimento de 13,9% ante o mesmo período de 2015. O montante equivale ao pagamento de R$ 4,5 milhões em prêmios por dia útil no período. As informações são da FenaCap.
Esse dinheiro ajuda muitos brasileiros a antecipar e realizar sonhos por meio dos sorteios. “Entretanto, nossas pesquisas apontam que o sorteio é um atrativo adicional, não sendo determinante para a compra do produto de capitalização”, diz Marco Antonio Barros, presidente da Federação.
Segundo ele, quando adquire um título, o que o cliente deseja, seja ele de baixa ou alta renda, é o desenvolvimento de disciplina financeira para formação de uma reserva. Com a capitalização, por meio de mecanismos como a carência para resgates, presente em praticamente todas as modalidades, e do débito direto em conta-corrente, é possível criar o hábito de guardar dinheiro. “A possibilidade de ser sorteado é um estímulo para que economizar passe a ser uma rotina”, afirma.
Ainda segundo os dados da FenaCap, os resgates, valores que são retornam aos clientes e suas famílias ao fim da vigência dos planos de capitalização, ou até mesmo antes, por meio de resgates antecipados, atingiram os R$ 14 bilhões, registrando assim um aumento de 17,3% em relação ao mesmo período de 2015.
As provisões técnicas – valores acumulados pelos clientes e que serão resgatados ao fim do prazo de vigência dos títulos – superaram os R$ 29 bilhões. A receita global do segmento de títulos de capitalização atingiu R$ 15,5 bilhões.
Transparência
As empresas de capitalização investem cada vez mais em produtos para os mais variados perfis de consumidores. Mas para garantir que o cliente saiba exatamente o que está comprando, a melhoria na comunicação tem sido uma prioridade, o que inclui desde a produção de materiais promocionais e peças publicitárias em linguagem clara e objetiva até a intensificação do treinamento de equipes de vendas.
“O cliente, hoje em dia, tem mais consciência dos seus direitos e a percepção do funcionamento dos títulos de capitalização é muito maior”, finaliza Barros.
L.S.
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