Ultima atualização 04 de janeiro

Confiança do setor de seguros cai 20% em 2015

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Em dezembro, o ICES (Índice de Confiança e Expectativas das Seguradoras) interrompeu a sua lenta recuperação registrada nos dois meses anteriores, e voltou a cair. Houve uma variação de 71,6 para 69,6 (em relação ao mês anterior) e bem abaixo dos 86,4, registrados no mesmo mês de 2014.

Mesmo com expectativa de crescimento de 11%, na análise do ano de 2015, o resultado foi desfavorável, em termos de confiança do setor de seguros. Para a Fenacor, ainda é difícil dizer algo favorável com relação a esse aspecto já que os indicadores caíram, em média, 20% em 12 meses. O ICES foi de 86,4 para 69,6, uma queda de 19,5% em 12 meses. Já o ICSS – que mede a confiança global do setor, de 82,9 para 67,1, uma variação negativa de 19,1%.

“Em dezembro, houve a mudança de ministro da Fazenda e o Brasil foi mais uma vez rebaixado pelas agências de risco internacionais. Isso naturalmente afetou as expectativas dos agentes econômicos do setor de seguros”, comenta o presidente da Fenacor, Armando Vergilio.

Os percentuais são calculados a partir de pesquisa realizada pela entidade com 100 grandes empresas do setor, que optaram por percentuais de 0 a 200 para a confiança na economia, rentabilidade e faturamento. Também foram apurados outros três indicadores: ICSS (de confiança do setor de seguros no Brasil), ICER (Índice de Confiança e Expectativas das Resseguradoras) e ICGC (Índice de Confiança das Grandes Corretoras).

 

Indicador Jul.15 Ago.15 Set.15 Out.15 Nov.15 Dez.15
ICES 69,5 65,6 64,4 65,0 71,6 69,6
ICER 68,3 65,0 62,8 63,0 69,1 64,4
ICGC 67,1 65,8 67,4 66,2 68,3 67,3
ICSS 68,3 65,5 64,8 64,7 69,7 67,1

 

2016: seguradoras com pouco confiança

Quando questionadas sobre suas expectativas sobre a confiança na economia nacional, 79% das seguradoras; 78% das corretoras e 72% das resseguradoras esperam um cenário de piora.

Rentabilidade: alta na taxa de juros ajuda seguradoras

No que diz respeito a rentabilidade dos negócios, as seguradoras se destacam. Sobre o item, 70% delas esperam manutenção para os próximos seis meses. Este percentual pode ser explicado pela alta nas taxas de juros, que aumentam as reservas das empresas. “O aumento de juros tem um efeito favorável nas empresas. Isso é um aspecto positivo, que evita uma queda maior na rentabilidade”, comenta Armando Vergilio.

Já corretoras são as mais pessimistas: 58% esperam queda. Para resseguradoras, o índice é de 55%.

Faturamento: resseguradoras otimistas
As empresas de resseguros optaram por uma expectativa positiva em relação ao faturamento: 60%. Já seguradoras e corretoras esperam quedas com percentuais de 53% e 58%.

A.C.
Revista Apólice

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