Ultima atualização 30 de maio

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Dobra o número de fusões e aquisições no setor de seguros no Brasil

Segundo uma análise feita pela KPMG sobre as operações do segmento de seguros nos próximos anos, a tendência é de crescimento com expansão permanente

Com oito operações realizadas no primeiro trimestre deste ano, dobrou o número de fusões e aquisições no setor de seguros se comparado com o mesmo período de 2013. Os dados constam numa pesquisa feita trimestralmente pela KPMG e que envolve 43 segmentos da economia.
Dentre as transações fechadas nos três primeiros meses deste ano, cinco foram domésticas (envolvendo apenas empresas brasileiras) e três foram realizadas por estrangeiros comprando companhias brasileiras estabelecidas no país.
“Além de, neste primeiro trimestre, dobrar o número de operações em relação ao mesmo período de 2013, o setor de seguros registrou em apenas três meses 40% de todas as negociações realizadas ao longo do ano passado. Ou seja, o segmento começou 2014 bem aquecido e podemos chegar próximo dos números de transações dos anos mais movimentados”, afirma o sócio da KPMG e responsável pela pesquisa, Luís Motta.

Perspectiva global positiva para o setor
Segundo uma análise feita pela KPMG sobre as operações do segmento de seguros nos próximos anos, a tendência é de crescimento com expansão permanente. O levantamento ainda apontou os dez pontos principais que devem nortear essa expansão: oportunidades criadas pelo uso da tecnologia; aumento da atividade de private equity na área;  novas demandas oriundas da Ásia; crescimento esperado na América Latina; mercados da África, Turquia  e Oriente Médio começam a chamar a atenção; mudanças regulatórias continuam a impulsionar os negócios; aumento de fusões e aquisições em economias em desenvolvimento; seguradoras tradicionais devem focar no seu core business,gerando negociações de setores secundários; criação de infraestrutura básica em países de alto crescimento; e utilização de base de dados.
“Muitas seguradoras estão repensando seu modelo de negócio, devido a mudanças econômicas e regulatórias. O objetivo é garantir o crescimento rentável, entrar em novos mercados e racionalizar as operações que não são centrais. Por isso, transações  de fusões e aquisições são cada vez mais importantes e devem se intensificar em nível global”, analisa a sócia da área de seguros da KPMG, Luciene Magalhães.

T.C.
Revista Apólice

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