A competitividade é, nos dias de hoje, uma das maiores preocupações do setor empresarial. Os departamentos de Recursos Humanos das organizações trabalham arduamente para implementar políticas eficientes que possam elevar os níveis de produtividade e qualidade dos trabalhos mediante à motivação contínua de seus funcionários. Uma das principais ferramentas para isto é a gestão de benefícios, tema do seminário “Valor Humano: Gestão de Saúde e Liderança”, promovido pela MDS Consultores de Riscos e Seguros nesta semana, na sede da HSM Educação, em São Paulo. Os palestrantes foram Rildo Silva, diretor de benefícios da MDS, e Eugênio Mussak, educador e palestrante motivacional, uma das maiores autoridades em liderança e gestão de pessoas no país.
Um exemplo prático disso é o crescimento de empresas que aderem a programas de qualidade de vida, visando zelar pela saúde física, emocional, intelectual, profissional, social e espiritual dos colaboradores. Com programas como estes, verifica-se o agregamento de uma série de benefícios como a melhoria da produtividade, empregados mais alertas e motivados, melhoria da imagem corporativa da empresa, redução do absenteísmo, controle de custo, reconhecimento e valorização do capital humano da empresa, melhora no ambiente de trabalho, redução de letargia e fadiga no trabalho, entre outros ganhos. As práticas são das mais variadas, entre elas, o acompanhamento dos funcionários considerados “de risco” (hipertensos, cardíacos, diabéticos, obesos, fumantes, entre outros), incentivo à prática de esportes e campanhas internas de conscientização.
“Desde que o mundo exigiu novas e complexas interações em termos de excelência em relação à produtividade e a qualidade dos serviços prestados, estamos tendo que nos adaptar constantemente a todos estes estímulos, comprometendo de alguma forma nosso aprendizado e saúde”, afirma Rildo Silva. “Empresas que se preocupam com o bem-estar e qualidade de vida dos seus colaboradores sabem que a gestão eficiente dos benefícios são recursos importantes para atrair e reter talentos, incentivar e melhorar o desempenho profissional e manter o equilíbrio entre os custos e a quantidade dos serviços prestados”, completa.
Ainda pensando em gestão de benefícios, ela também exerce outra importante função, a de reduzir os gastos com saúde dentro de uma empresa, os quais vêm aumentando nos últimos anos devido a fatores como o envelhecimento da população interna e o crescimento de ocorrência de casos crônicos motivados por um ambiente de trabalho competitivo e estressante. “O serviço de gestão de riscos visa equilibrar os investimentos realizados na saúde e bem-estar dos colaboradores. Ainda, com o investimento em comunicação e divulgação de políticas de qualidade de vida e prevenção de doenças, os custos se reduzem ainda mais”, afirma Rildo.
G.F.
Revista Apólice
