Ultima atualização 21 de agosto

powered By

Demanda por seguros de obras de arte do Grupo BB e Mapfre dobra em um ano

Maior parte refere-se a grandes exposições, como “Tarsila – Percurso Afetivo” e "Impressionismo: Paris e Modernidade", em cartaz no CCBB

O interesse brasileiro por arte contemporânea vem crescendo. Em 2011, o Brasil abrigou  algumas das exposições com maior média de público  do mundo e já consta da lista da conceituada revista americana The Art Newspaper entre os países que abrigam os museus mais visitados do planeta.

Essa efervescência cultural também tem movimentado a indústria de seguros. A exposição “Tarsila – Percurso Afetivo” e “Paris: Impressionismo e Modernidade”, em cartaz no CCBB, contaram com o seguro do Grupo BB e Mapfre.

“A procura pelo seguro de obras de arte tem uma razão: por se tratar de objetos de alto valor financeiro e patrimonial, o seguro tem sido item obrigatório no gerenciamento de coleções individuais e de museus. As coberturas existentes costumam superar as necessidades das obras, entretanto, ainda são poucas as seguradoras que operem no ramo, se considerado o potencial do Brasil em cultura”, explica Danilo Silveira, superintendente de seguros gerais do Grupo Segurador BB e Mapfre.

Além de ajudar no inventário das coleções, os seguros dão garantia de indenização em caso de algum incidente com a obra. “O valor pode contribuir para o reparo do bem ou a compra de outro similar”, argumenta Silveira.

O seguro também cobre eventos de quaisquer natureza externa e depreciação, em caso de acidente. “Hoje, o mercado brasileiro oferece as mesmas soluções que o mercado internacional, com coberturas do tipo ‘All Risks’”, ressalta o executivo.

Dos historiadores e arquitetos ao transportador – que deve ser especializado no segmento de manuseio, transporte e embalagem de obras de artes e afins – passando pelos peritos, que avaliam os riscos a que as obras podem ser expostas, todo o trabalho de gerenciamento das obras de arte é realizado por especialistas. A rede de profissionais (incluindo, ainda, restauradores, museólogos e especialistas em organização digital e física de patrimônios) e a capacidade de resseguro das obras (com possibilidade de segurar importâncias de alto valor) são alguns itens que fazem as diferença entre as seguradoras.

No caso do Grupo BB e Mapfre, contam know-how e o fato de o seu patrimônio ser compatível às importâncias seguradas.

Apesar de a modalidade de seguros para obras de arte ainda não estar madura no Brasil, mercado de arte está evoluindo e cada vez mais colecionadores privados, instituições culturais, museus e galerias buscam proteção para suas obras. “Se comparado ao mercado internacional, as taxas praticadas no Brasil ainda são pouco competitivas, mas a conscientização sobre a importância do seguro tem aumentado, uma vez que a indenização supera até 100 vezes o valor pago pelo seguro”, explica Silveira.

Este mercado é crescente e rentável também ao corretor, na opinião de Silveira. Baixa concorrência e atendimento simplificado e rápido a sinistros são alguns de seus diferenciais.

 

G.F.

Revista Apólice

Compartilhe no:

Assine nossa newsletter

Você também pode gostar

Feed Apólice

Ads Blocker Image Powered by Code Help Pro

AdBlock Detectado!

Detectamos que você está usando extensões para bloquear anúncios. Por favor, nos apoie desabilitando esses bloqueadores de anúncios.

Powered By
100% Free SEO Tools - Tool Kits PRO