Ultima atualização 28 de junho

Mercado pernambucano de seguros cresce 30% de janeiro a abril de 2012

Segundo a Susep, setor arrecadou mais de R$ 1 bilhão

O mercado de seguros pernambucano segue na mesma projeção de 2011 e já mostra o bom índice de crescimento nos primeiros quatro meses deste ano. Segundo dados da Susep, o setor no Estado obteve crescimento de 29,82% de janeiro a abril, em relação ao mesmo período do ano passado, com uma arrecadação de mais de R$ 1 bilhão. De acordo com o presidente do Sindseg N/NE, Mucio Novaes, o segmento de seguros, previdência e capitalização responde por mais de 10 mil empregos diretos e indiretos e possui grande presença na economia da cidade do Recife.

De acordo com o boletim estatístico do mercado segurador do Estado, o destaque para o acumulado de janeiro a abril de 2012, sem saúde, ficou para o setor de Vida Gerador de Benefício Livre (46,22%) seguido de Seguros de Automóvel (13,95%) e de Capitalização (8,07%). “Tanto o VGBL quanto a Capitalização são bastante vendidos na rede de bancos. Já o seguro de automóvel mantém a sua posição de co-liderança e vem crescendo com o aumento da frota que já é de 2 milhões de veículos, apesar de menos de 25% serem segurados”, ressalta Mucio Novaes.

Nestes primeiros quatro meses, o crescimento do setor tem se mostrado maior do que no ano passado. A expectativa é de que o ritmo seja mantido e o balanço no final do ano seja de um aumento em torno de 20%. Com estes resultados, as consequências serão além da chegada de novos players de mercado, o que gera novas oportunidades de emprego, um retorno significativo à economia local através de pagamento de indenizações, aposentadorias, prémios de capitalização, resgate de planos de previdência e de capitalização, salários, impostos, etc.

Ainda segunda o presidente do Sindseg, Mucio Novaes, o mercado de seguros em Pernambuco deve manter crescimento contínuo e alicerçado no crescimento da própria economia do estado. “A maior demonstração disso está no balanço do primeiro trimestre, onde conseguimos um crescimento de quase 5%, enquanto a economia brasileira ficou em 0,8%”, concluiu.

 

G.F.

Revista Apólice

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