17% de crescimento no ano. Este é o número mais comemorado e o que deverá ser mais repetido nos próximos meses. O mercado de seguros brasileiro, incluindo saúde, deverá bater a marca de R$ 218 bilhões de arrecadação, o que representa participação de 5,4% no PIB.
Os números foram apresentados durante almoço organizado pela CNseg, no Rio de Janeiro. Para 2012, o avanço espearado é um pouco mais tímido, de 12,8%. “Quanto mais desenvolvido for o mercado, mais difícil é manter as altas taxas de crescimento”, declarou o presidente da entidade, Jorge Hilário Gouvea Vieira (foto).
Um dos dados mais destacados pelo executivo é o valor dos investimentos em poupança interna realizados pelo setor, que ficou na casa do R$ 444 bilhões, com taxa de crescimento de 17,2% em relação ao ano de 2010.
Como avanços para o setor neste ano de 2011, Vieira citou a criação do Fundo de Catástrofes e da Câmara Temática de Seguros do Agronegócio. Além disso, houve a regulamentação do microsseguro, que deverá trazer ao mercado uma nova camada de consumidores. Para colaborar neste processo, a CNseg criou o projeto Estou Seguro, que divulga o microsseguro na comunidade Dona Marta, no Rio de Janeiro, além de promover outras iniciativas de cunho social.
De acordo com o presidente da Fenaprevi, Marco Antonio Rossi, já foram formados os primeiros quatro corretores de microsseguros da comunidade.
O grande desafio do próximo ano, segundo Vieira, será ampliar a facilidade de acesso ao seguro e a criação de produtos mais simples e adequados à realidade da população emergente.
“O mercado segurador se orgulha da sua atividade, de dar proteção ao cidadão”, enfatizou Vieira.
Kelly Lubiato, do Rio de Janeiro
Revista Apólice