O Banco Palmas recebeu a visita do consultor espanhol Ignasi Camí, ex-presidente de uma seguradoras espanholas e com experiência no mercado segurador. Camí foi conhecer o Projeto Palmas Microsseguro, uma parceria entre o Instituto Banco Palmas e a seguradora Zurich.
O “Palmas Microsseguro” é um seguro formatado especialmente para a população de menor renda e oferece coberturas de Vida, Assistência Funeral e Plano de Capitalização (com sorteios mensais de R$ 5 mil).”Este projeto foi lançado de forma pioneira em Fortaleza, em parceria com a Corretora Camed, em novembro de 2010 e vem sendo expandido para outras cidades por meio da Rede Brasileira de Bancos Comunitários. Até o momento, mais seis bancos comunitários aderiram ao projeto”, comenta Diana Bueno, diretora de bancassurance da Zurich, responsável pelo projeto.
O consultor, que atualmente trabalha exclusivamente para o Grupo Zurich na área de bancassurance, visitou a sede do Banco Palmas no Conjunto Palmeira, verificando de perto a formatação do produto e a forma de distribuição, feita por meio de agentes treinados do próprio bairro. “O trabalho social desenvolvido pelo Banco Palmas é muito sério. Em minha visita, pude verificar a relação estreita do Banco com a comunidade e como os produtos financeiros que oferece podem auxiliar a população”, ressaltou o consultor, que já visitou diversos projetos de microsseguro ao redor do mundo.
Camí notou também a adesão do Banco Palmas ao projeto. “Eles, verdadeiramente, entenderam o conceito e a importância do seguro, de ressarcir, pelo menos em parte, prejuízos de eventos não programados. O seguro é uma forma de proteção solidária e o Banco Palmas busca disseminar isso na comunidade como uma forma de proteção”, afirma. O consultor também frisou que “ao firmar uma parceria com o Banco Palmas, a Zurich conseguiu uma ótima forma de distribuir seguros para uma população de menor renda de forma eficiente. O Banco Palmas já possui esse canal aberto e próximo com a comunidade, além de ter experiência de vender produtos financeiros para este público. Acredito que este projeto tem tudo para ser replicado para outras cidades brasileiras e até para outros países”.
J.N.
Revista Apólice
