O seguro rural é um dos que foram mais afetados pelas consequências dos eventos climáticos dos últimos anos. Os eventos climáticos como enchentes, secas, granizo etc afetam de forma equânime qualquer nível de produto rural, sem distinção de tamanho, cultura ou tipo de financiamento.
Por isso, este produto é cada vez mais uma necessidade premente dos produtores, que serão ainda mais afetados e verão sua capacidade de receber financiamento cada vez mais abalada pela falta de garantias concretas para os empréstimos.
Para efeito de comparação, o repórter André Felipe de Lima pesquisou os modelos de parcerias do Poder Público com o setor privado nos Estados Unidos e na Espanha, dois países que estão bastante avançados em termos de aplicação do seguro rural. Ele traz uma análise do que é aplicado nestes países e traça um paralelo com o nosso Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR), que está em crise por conta da falta de recursos a serem aplicados.
É importante ressaltar que sozinho o estado não consegue tocar um programa de grandes proporções. Da mesma forma, sem o apoio do Governo, a iniciativa privada não irá se interessar pelos riscos, que estão cada dia mais frequentes e severos. O modelo ideal é uma parceria dos dois segmentos, com suporte financeiro para os grandes riscos, com o objetivo de atingir uma camada maior de produtores rurais, nos locais mais afetados pelos impactos das mudanças climáticas e nas mais diversas culturas.