EXCLUSIVO – Nenhum motorista está livre de enfrentar uma pequena batida no trânsito, seja por desatenção sua ou de outros. Mas, por menor que seja o impacto da colisão, sempre resultará em algum dano ao veículo, desde um simples arranhão na lataria até uma rachadura no para choque. Resta ao motorista, além do prejuízo estético ao veículo, o prejuízo financeiro, porque o valor do reparo não ultrapassa o da franquia.
Isso porque, ainda que tenha seguro, o valor do reparo, muitas vezes, é menor do que o valor da franquia. Além disso, o valor da franquia tem aumentado mais do que o do seguro de automóvel. Um levantamento da Tex, empresa de tecnologia, comprova que o IPSA – Índice de Preços do Seguro Automóvel, indicador criado pela empresa, registrou redução de preços do seguro em -8,1% nos últimos treze meses até junho, enquanto a franquia se manteve elevada no patamar de 5,1% do valor do veículo, representando um aumento de mais de +6% no período.
Fábio Leme, diretor executivo de Personal Lines e Marketing da Zurich, explica que o cálculo da franquia é feito a partir de uma série de variáveis, que inclui o valor do veículo, perfil do motorista e o índice de sinistralidade, por exemplo. “Nos últimos anos, o valor está ainda mais elevado como reflexo da crise de falta de peças do período pós-pandemia”.
Para amparar os segurados nessas situações, o mercado de seguros passou a oferecer nos últimos anos a cobertura de pequenos reparos, que pode ser contratada junto com o seguro de automóvel. Trata-se de uma cobertura especial, que não interfere na cobertura do veículo em si. Significa que o pequeno reparo não é considerado um sinistro e, por isso, o segurado terá seu veículo reparado sem perder o bônus (desconto na renovação do seguro). Esse serviço é similar ao que popularmente chamado de “Martelinho de Ouro”, que repara principalmente amassados pequenos e riscos superficiais na lataria.
Apesar de bem aceita pelos segurados, as coberturas de pequenos reparos do mercado ainda apresentam algumas limitações, como, por exemplo, não incluir a troca de para-choques. Estudos do mercado indicam que cerca de 30% das colisões de baixa intensidade requerem a troca de para-choque. Além disso, item complementares, como frisos, molduras, guias e grades, raramente são custeados por essa cobertura.
Para suprir essa lacuna, a Zurich Seguros lançou recentemente uma cobertura exclusiva e inédita para pequenos reparos, que supera as similares disponíveis no mercado. Além de ampliar o valor-limite para mão de obra para pequenos consertos, que passou de R$ 1.000 para R$ 1.500, a nova cobertura Pequenos Reparos Premium é a única que também garante a reposição de peças, como para-choques e itens complementares.
O corretor Anderson Moss Rocha, proprietário da Triagem Administradora de Seguros de Belo Horizonte (MG), diz que a cobertura da Zurich Seguros foi um avanço em relação às garantias semelhantes no mercado. “O fato de poder reparar um para-choque sem a necessidade de abrir um sinistro de perda parcial, em alguns casos, é um ganho significativo para o segurado”, fala com entusiasmo.
Em pouco mais de um mês de oferta, a Pequenos Reparos Premium já conquistou a preferência de quase 20% dos clientes de seguro automóvel da Zurich. “Estamos muito felizes com os resultados porque, já nos primeiros dias, nossos corretores parceiros nos reportaram que a adesão dos clientes tem sido imediata”, diz Fábio Leme.
O diretor atribui o sucesso do novo produto a diversos fatores. Um deles é a economia gerada ao cliente pelo maior limite de cobertura, fixado em até R$ 15 mil, que é suficiente para custear a maioria dos consertos. “São muitas as vantagens para os clientes”, enfatiza.
Corroborando a fala do executivo, a segurada da Zurich e residente de Curitiba (PR), Tatiana de Lucas Silva Melnick, diz que contratou a cobertura porque em pequenas colisões não compensa pagar a franquia total: “Recentemente utilizei para o reparo do para-choque do meu Honda, desembolsando apenas R$ 250,00. No mercado, o orçamento estimado era de R$ 800,00 e a franquia, que nem acionaria, é muito mais alta do que isso. Compensou muito”, comemora.
Para se ter uma ideia da economia gerada pelo novo produto, a Zurich também fez a comparação entre o valor tradicional para a troca de para-choque de um veículo Hyundai HB20 por uma oficina, e o que efetivamente foi pago pelo cliente em sua cobertura. Enquanto na oficina, a troca custaria quase R$ 1.200 com a cobertura, o custo para o segurado foi de apenas R$ 350 (referente à franquia). O resultando é uma economia de 70%.
Para Fabio, a nova cobertura revela a atenção da companhia às necessidades de seus clientes. “O diferencial do produto está na cobertura abrangente de reparos que, normalmente, seriam assumidos pelo cliente. Além disso, a inclusão da substituição de peças complementares demonstra a visão da Zurich de cuidar do cliente de maneira completa e inovar em um mercado extremamente competitivo”, diz