Ultima atualização 21 de May

powered By

É preciso estar atento aos detalhes na contratação do seguro de crédito

Executivo explica quais são as principais razões que podem deixar empresas descobertas do seguro e o que fazer para se prevenir

Cada vez mais o seguro de crédito é compreendido e incorporado por empresas de grande, médio e pequeno porte como uma ferramenta financeira estratégica. Segundo levantamento da Susep, a área obteve, em 2018, um aumento de cerca de 55% nos números de prêmios emitidos.

Reconhecido como aliado da saúde financeira da empresa, o seguro de crédito oferece proteção aos recebíveis, o que representa uma proteção para o seu fluxo de caixa. Em caso de insolvência ou falência por parte de algum de seus clientes, a organização segurada é indenizada conforme os termos e condições da apólice emitida.

No entanto, assim como no caso da contratação de outros tipos de seguro, é preciso estar atento a detalhes dos termos e condições de uso, bem como para reduções e cancelamentos dos riscos de crédito assegurados. “Existem alguns motivos recorrentes que privam ou reduzem a cobertura de crédito e que podem ser mitigados uma vez tomadas as devidas precauções”, explica Felipe Tanus, diretor de Riscos da Euler Hermes. “Comportamentos inadequados de pagamento, como atrasos, extensões ou sinistros reportados geram a imediata retirada do crédito”, afirma.

A deterioração financeira das empresas é um dos principais motivos para restrição de crédito, sendo perdas relevantes de vendas e margens na demonstração de resultados, como também fraca liquidez e estrutura de capital no balanço patrimonial, os principais fatores analisados. “Aumentos relevantes de endividamento bancário com recursos de curto prazo e a respectiva falta de geração operacional de caixa para honrar estas obrigações devem ser um dos principais pontos de atenção durante uma tomada de decisão de crédito”, ressalta o executivo.

O diretor da empresa também destaca outro ponto a ser mantido sob vigilância para quem não quer correr risco de ficar sem cobertura. “É preciso estar ciente que toda cobertura de crédito gera posterior monitoramento, buscando por novas e atualizadas informações financeiras que são responsabilidade de ambas as partes, seguradora e segurado”, concluiu.

N.F.
Revista Apólice

Compartilhe no:

Assine nossa newsletter

Você também pode gostar

Feed Apólice

Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.