
A Associação Internacional de Direto de Seguros (AIDA Brasil) debateu, no dia 14 de junho, o tema “Riscos Extremos”. O encontro foi realizado no auditório do SindsegSP, em São Paulo.
“A gestão profissional do risco é a chave do sucesso quando se fala em perdas extremas. Na medida em que se conhece a real dimensão do risco a que o segurado está exposto, é possível trabalhar pela aplicação de medidas protetivas capazes de contribuir para evitar o mal maior. Por isso, o papel dos especialistas na avaliação e gestão de riscos tornou-se essencial neste momento de intensas ocorrências de fortes prejuízos nos sinistros envolvendo grandes riscos”, disse Sérgio Barroso de Mello, vice-presidente da AIDA Mundial e presidente do Grupo Nacional de Trabalho (GNT) de RC.
Já o Presidente do GNT de Seguro de Crédito e Garantia, André Tavares, explicou que a técnica de prevenção a riscos extremos assemelha-se aos procedimentos e critérios para o controle dos riscos em geral. “Nesse contexto, o que se faz preciso é que o subscritor de riscos tenha o discernimento para distinguir quais espécies de riscos tiveram recentes e significativos aumentos de sinistralidade e de severidade, o que pode significar que estejam em outra faixa de exposição, antes ignorada. A partir da decisão de subscrever o risco extremo, não há muito o que fazer se não o taxar de forma correta. Assim, entendendo-se se tratar de uma extraordinarização dos riscos, mostram-se recomendáveis alterações no clausulado do produto”.
Entre os palestrantes e debatedores do evento estiveram Carlos Velloso, diretor de sinistros do IRB Brasil Re; e Rodrigo Bertuccelli, diretor de sinistros da Chubb Seguros. A abertura do encontro ficou a cargo da presidente da AIDA Brasil, Ana Rita Petraroli.
L.S.
Revista Apólice