A captação de recursos via Lei Rouanet e outros mecanismos de incentivo é um instrumento já consagrado de estímulo à produção e promoção de cultura no Brasil. O Grupo BB e Mapfre está entre as empresas que promovem iniciativas via mecanismos de renúncia fiscal, sendo a próxima ação apoiada pela empresa “Picasso e a modernidade espanhola”. A mostra entra em cartaz hoje (25), no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) e, com ela, são R$ 15,3 milhões investidos em três anos apenas em exposições.
Também tiveram patrocínio da companhia as mostras “Impressionismo: Paris e Modernidade” (2012) e “Mestres do Renascimento” (2013), ambas no CCBB Rio e São Paulo, além de “Salvador Dalí” (2014), no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo. Juntas, as três exposições receberam aportes de R$ 8,1 milhões via leis de incentivo. O resultado foi um público estimado de 2,8 milhões de pessoas.
“A essência de todo o nosso empenho está nisso: impulsionar de fato o acesso à cultura, como um ato de promoção da cidadania, de levar conhecimento à população como movimento educativo, inclusivo, de valorização das cidades e das populações”, define Fátima Lima, executiva de sustentabilidade do Grupo.
Os aportes da empresa em iniciativas socioculturais em três anos somam R$ 43,7 milhões (entre 2012 e 2014), gerando um total de 6,7 milhões de pessoas atingidas.
O foco primordial tem sido as artes plásticas. Além das três citadas, Tarsila do Amaral e o espanhol Joaquín Torres tiveram mostras individuais. As exposições “Um olhar sobre o Brasil. A fotografia na construção da imagem da nação” (2013), com registros da história e da vida brasileira, do século 19 até 2003; e “Histórias Mestiças” (2014), sobre a miscigenação que formou o povo brasileiro também foram patrocinadas pelo Grupo.
“É uma vocação que está na história das duas empresas que formam o Grupo. Tanto o Banco do Brasil como a Mapfre têm uma trajetória de valorização das artes que está acima das iniciativas de marketing. É um compromisso histórico que assumimos com entusiasmo a partir da formação do Grupo”, afirma Gilberto Lourenço, diretor geral de Administração, Finanças e Marketing do Grupo BB e Mapfre.
L.S.
Revista Apólice