Ultima atualização 09 de May

Dores de cabeça e rigidez na nuca podem ser sintomas de meningite

Especialista do Hospital Sepaco alerta sobre a doença

Meningite é a inflamação das meninges, membranas que envolvem e protegem o encéfalo e a medula espinhal. Os motivos mais comuns dessa inflamação são causados por vírus ou bactérias. O Dr. João Paulo Toledo, infectologista do Hospital Sepaco, menciona que os sintomas da meningite podem variar de dores de cabeça e rigidez na nuca a náuseas, vômitos, febre e fotofobia. “Em crianças e recém-nascidos é preciso redobrar a atenção no cuidado, caso haja irritabilidade, recusa na alimentação e alterações de temperatura” explica o especialista.

A transmissão de meningite acontece por via respiratória através de gotículas e secreções do nariz e da garganta. Crianças de até um ano de idade e os idosos estão mais propícios a adquirir a doença, devido à sensibilidade do organismo e maior predisposição nessas faixas etárias.

“O diagnóstico é realizado através de exames clínicos e laboratoriais a partir da coleta de uma pequena quantidade de líquor (líquido que envolve o sistema nervoso central) que pode comprovar a existência ou ausência do vírus, bactéria, fungo ou parasita.”, explica o Dr. João.

O tratamento de sintomas inclui a prescrição de antitérmicos, antieméticos, analgésicos, e dependendo do agente causador da meningite, podem ser prescritos antibióticos ou antivirais.  “É importante ressaltar que para o tratamento desta inflamação, o paciente pode ficar internado no hospital para um diagnóstico mais rápido e preciso do caso”, destaca.

Segundo dados do Sistema Nacional de Notificações (SINAM), do Ministério da Saúde, em 2011, foram registrados mais de 1500 casos da inflamação, sendo 40% no Estado de SP. Entretanto, no Brasil, o índice de pessoas que desenvolvem a doença diminui a cada ano, pois os métodos de prevenção, diagnóstico e tratamento estão cada vez mais eficazes.

“Para a prevenção das meningites meningocócica, meningite pneumocócica e Haemophilus influenzae existem vacinas disponíveis nas unidades básicas de saúde (UBS)”, recomenda o doutor.

 

G.F.

Revista Apólice

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