Ultima atualização 05 de March

powered By

Setor carece de profissionais

Complexidade de regras e falta de mão de obra especializada. Estas foram algumas das dificuldades apontadas ontem por altos executivos das seguradoras à abertura do mercado de resseguros brasileiro. Foi durante palestra do congresso internacional Brazilian Reinsurance Conference, realizado no Copacabana Palace, que reuniu mais de 200 especialistas do mercado nacional e internacional.
Ao completar dois anos, a quebra do monopólio do IRB Brasil Re e a abertura do mercado nacional à concorrência de resseguradoras estrangeiras está provocando grandes mudanças no setor segurador, disse o diretor da Itaú Unibanco Seguros, Antonio Trindade.
“A enorme mudança é a necessidade de mitigar riscos e o grande problema é falta de mão de obra especializada”, afirmou. Para ele, o mercado precisa “desesperadamente” formar pessoal porque a expectativa é que a indústria vai dobrar de tamanho.
Marcos Couto, presidente da ACE Seguros, criticou o modelo de estruturação das empresas de resseguros no país: “É o único lugar em que temos local, admitida e eventual, administrar tudo isso traz um risco excessivo”, disse, lembrando que a burocracia e os custos envolvidos no cumprimento da complexa regulamentação de resseguros será ainda mais agravado quando a Susep der início à auditoria prevista para os próximos meses. Ele destacou, porém, que o grande desafio das seguradoras e resseguradoras será comunicar as mudanças aos clientes.

Valor Econômico

Compartilhe no:

Assine nossa newsletter

Você também pode gostar

Feed Apólice

Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.