O programa “Porteiro Amigo do Idoso” – iniciativa do Grupo Bradesco Seguros que visa a capacitar profissionais de portaria a oferecer soluções e cuidados adequados às necessidades de moradores idosos – inicia nova turma. O local da vez é Copacabana, bairro que, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apresenta o maior número de idosos do país. Segundo o Censo 2010, cerca de 30% da população do bairro carioca possui 60 anos ou mais – proporção esperada par a o Brasil todo em 2050.
As aulas – inteiramente gratuitas – serão realizadas nos dias 21, 22 e 23 de fevereiro, entre 13h e 17h, na Rua Pompeu Loureiro, nº 45. Os interessados podem se inscrever pelo telefone (21) 3138-1480. A metodologia de ensino, desenvolvida pelo Senac RJ, inclui uma vivência para que os alunos aprendam a se colocar no lugar dos idosos. Óculos para dificultar a visão, pesos nos pés e aparelho auricular, entre outros artifícios, são utilizados de forma que os porteiros sintam as limitações da idade e reflitam sobre as dificuldades enfrentadas pelos mais velhos. Para participar do programa, o porteiro deve estar autorizado pelo síndico.
O programa
Criado em 2010, a partir de pesquisa realizada pelo Grupo Bradesco Seguros com cidadãos longevos do bairro de Copacabana – que apontou o porteiro como o “melhor amigo do idoso” –, o programa “Porteiro Amigo do Idoso” está presente atualmente, também, nos estados de São Paulo, Minas Gerais e Espírito Santo.
Desde que foi lançado, o programa passou por 11 municípios, incluindo as capitais dos quatro estados da Região Sudeste. Na capital fluminense, foram capacitados 987 porteiros. Até abril, outras três turmas encerram a atual fase do programa no Rio de Janeiro: uma em Copacabana e duas em Ipanema, que receberá o “Porteiro Amigo do Idoso” pela primeira vez.
De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo IBGE, em 2013, a população de idosos no Brasil (60 anos ou mais) era de aproximadamente 26,1 milhões de indivíduos, equivalente a 13% do total. Até 2050, a estimativa é que esse universo triplique, o que significa que, para cada grupo de dez pessoas, cerca de três serão idosas.
A.C.
Revista Apólice