
As reservas técnicas do mercado segurador devem acumular cerca de um R$ 1 trilhão em 2016, segundo o presidente da CNseg, Marcio Coriolano. Para ele, esse índice, além de reforçar a solidez do setor, ressalta sua importância como agente de desenvolvimento econômico.
“O mercado de seguros merece estar no centro das políticas públicas do País, fortalecendo a sua imagem perante os poderes constituídos e a sociedade”, destacou Coriolano, durante solenidade em homenagem aos 50 anos da Susep, realizada no Rio de Janeiro.
Em sua fala, ele parabenizou a Susep, relembrou o período em que integrou a instituição e cumprimentou o superintendente da autarquia, Joaquim Mendanha de Ataídes, os colaboradores e o corpo diretor pelas cinco décadas de supervisão e de fomento do mercado segurador brasileiro.
“Que o dia de hoje seja um marco, rumo aos próximos 50 anos dessa instituição cada vez mais fortalecida como reguladora, acompanhando os padrões internacionais”, disse.
A resiliência do mercado segurador neste momento de recessão econômica foi outro ponto abordado por Coriolano. Ele apresentou dados como o crescimento nominal do setor, que registrou alta de 7,2% até setembro deste ano comparado ao mesmo período de 2015, para destacar sua força mesmo em momentos difíceis.
“Esse desempenho é ainda mais expressivo quando comparado com outras atividades econômicas. O que demonstra que a população brasileira mantém a preferência pela proteção de patrimônios e rendas, mesmo em momentos de crise”, afirmou.
Agenda comum
Ele abordou ainda a necessidade de que os agentes que compõem o mercado segurador sejam orientados por uma agenda comum, com integração de ideias, propósitos e ações efetivas que posicionem o mercado segurador em lugar privilegiado nas políticas públicas de desenvolvimento do País.
“A integração dos agentes do setor deve ocorrer principalmente com os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, por meio de um programa de trabalho consistente e propositivo, a fim de buscar o fortalecimento que ajudará o Brasil a retomar o seu ciclo de prosperidade”.
Nessa mesma linha, o titular da Susep, Joaquim Mendanha de Ataídes, destacou que a autarquia tem o dever de zelar pela supervisão do mercado e pelo amparo ao consumidor, estimulando sempre um ambiente salutar. Segundo ele, o setor possui uma grande responsabilidade social no País, atuando na linha de frente no desenvolvimento econômico.
Outro ponto destacado por Mendanha é que a superintendência atuará sempre de forma a promover a inclusão das pessoas que não têm acesso ao seguro. “O País conta com o mercado de seguros e a Susep está pronta para atender a este chamado”, enfatizou.
Também presente ao evento, o presidente da Escola Nacional de Seguros, Robert Bittar, ressaltou a parceria com a autarquia no sentido de aprimorar os conhecimentos da sociedade em relação aos mercados de seguros gerais, previdência privada e vida, saúde suplementar e capitalização no Brasil.
Já o presidente da Fenacor e ex-superintendente da Susep, Armando Vergílio, enfatizou que o mercado de seguros vem dando saltos expressivos em relação à sua contribuição para o desenvolvimento do País. “O papel da Susep tem sido fundamental nesse sentido”, afirmou.
Por sua vez, o deputado federal Lucas Vergílio (SD-GO) também citou a importância da união e dos esforços dos agentes do mercado no enfrentamento aos desafios que se apresentam no caminho da evolução.
Durante a cerimônia, foi realizada a premiação do 1º Concurso Cultural ‘Minha Vida Mais Segura’ (#minhavidamaissegura), uma iniciativa da CNseg, com apoio da Susep, que premiou o melhor vídeo e o melhor post no Facebook que contava ou representava uma história acerca do tema “Qual a importância do seguro na sua vida?”.
L.S.
Revista Apólice