O Grupo RSA divulgou o balanço consolidado de suas operações em 2010. Diante de um ano com condições climáticas adversas e catástrofes, incluindo o terremoto no Chile, o Grupo registrou prêmios de £7,5 bilhões, 11% acima do registrado no ano anterior, e resultado operacional de £636 milhões. O aumento de sinistros relacionados às condições climáticas significou 3,5%, do índice combinado da companhia, que ficou em 96,4% no período.
O Grupo RSA divide a sua estrutura global de negócios em três regiões: Reino Unido, onde fica a matriz; Internacional, onde estão países com economia consolidada, como a Escandinávia, Irlanda, Itália e o Canadá; e Mercados Emergentes, onde está inserido o Brasil e os demais países da América Latina, além da Ásia, Oriente Médio, países Bálticos e da Europa Central e Oriental.
Considerada estratégica para o Grupo, Mercados Emergentes foi a região com crescimento mais expressivo (16%), de £833 para £964 milhões, com destaque para a forte expansão na Europa Central e Oriental (15%) e na América Latina (35%), reflexo do desempenho na Argentina, Brasil, Colômbia e Chile, que mesmo com o terremoto no início de 2010 entregou crescimento de 14%.
Responsável por metade do total dos prêmios do Grupo, a região Internacional também teve resultado favorável. Os prêmios subiram 9% (de £3,2 para £3,5 bilhões), puxado pelo crescimento no Canadá (22%) e Escandinávia (3%), apesar do inverno severo ? o mês de dezembro foi o segundo mais frio já registrado na Dinamarca e o mais frio desde 1915 em Estocolmo. No Reino Unido, os prêmios cresceram 11%, a £2,9 bilhões.
“Entramos em 2011 com confiança e esperamos conquistar crescimento de 10% na região Internacional e de dois dígitos em Mercados Emergentes, além de um índice combinado abaixo de 95%”, comentou Andy Haste, CEO do Grupo RSA. “Nosso objetivo é dobrar os prêmios em Mercados Emergentes até 2015 e, com isso, esperamos que essa região e Internacional respondam, juntas, por 70% dos prêmios da companhia”, concluiu Haste.
J.N.
Revista Apólice