A pandemia de Covid-19 acelerou uma mudança estrutural na área da saúde suplementar no Brasil: a popularização da telemedicina. Segundo dados da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), a prática médica remota registrou um crescimento de mais de 500% nos últimos quatro anos no país. De olho nesse novo cenário, a 3R4 Seguros vem investindo em soluções integradas que aproximam a telemedicina dos seguros de saúde corporativos e individuais.
“A telemedicina deixou de ser apenas uma alternativa emergencial para se tornar uma solução definitiva na gestão de saúde. Nós acreditamos que ela é um dos pilares para facilitar e acelerar o acesso ao atendimento médico, reduzir custos operacionais e, ao mesmo tempo, entregar uma experiência mais eficaz para os nossos clientes”, afirma Igor Rodrigues, CEO da 3R4 Seguros.
Além de proporcionar consultas médicas em tempo real, as plataformas de telemedicina permitem a emissão de atestados, prescrições e encaminhamentos de forma digitalizada, reduzindo a necessidade de deslocamentos e filas presenciais. Esse modelo tem impactado diretamente os custos dos planos de saúde, favorecendo a sustentabilidade financeira do setor, que enfrenta reajustes médios anuais acima da inflação geral, segundo a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Apesar das vantagens evidentes, a integração da telemedicina ainda enfrenta desafios importantes. Entre eles, estão a padronização dos atendimentos, a proteção dos dados dos pacientes, em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e a necessidade de garantir a qualidade técnica dos serviços prestados remotamente.
Em 2022, a regulamentação definitiva da telemedicina pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) trouxe maior segurança jurídica para a prática no país, estabelecendo critérios para consultas, diagnósticos e orientações médicas à distância. Para empresas como a 3R4 Seguros, a evolução regulatória é uma oportunidade estratégica.
“Hoje, conseguimos oferecer aos nossos clientes plataformas de telemedicina que respeitam todas as exigências legais e de segurança. Mais do que cumprir as normas, nosso compromisso é transformar a jornada de cuidado em algo prático e humanizado, sem abrir mão da qualidade médica”, reforça o CEO.
Tendências para o futuro
A tendência é que a telemedicina se torne cada vez mais integrada a outros serviços de saúde, como exames laboratoriais domiciliares, monitoramento remoto de doenças crônicas e programas de saúde preventiva. Para as seguradoras, isso significa a necessidade de repensar o desenho dos produtos, priorizando modelos híbridos de atendimento e utilizando a tecnologia como aliada para a gestão de risco.
“A inovação na saúde suplementar não é mais opcional. Quem souber usar a tecnologia para antecipar necessidades, oferecer atendimento de qualidade e, principalmente, cuidar da saúde de forma contínua, sairá na frente”, conclui Igor.