Um tema promete guiar o ano de 2025, além das mudanças climáticas, que estão em alta há algum tempo: a longevidade. Falar sobre o envelhecimento da população é um desafio, porque os jovens acreditam que jamais irão envelhecer (o que até está mudando aos poucos) e os mais velhos acreditam que já está tarde para começar a poupar. Apólice trata mais desse assunto.
É importante pensarmos que a educação financeira poderia contribuir muito para que as pessoas começassem a se preparar financeiramente mais cedo. Entretanto, tudo o que depende de políticas públicas pode demorar mais do que o desejado e o Brasil tem pressa.
Ao contrário de países como Japão e França, que enriqueceram antes de envelhecer, o Brasil passou por uma verdadeira revolução etária, baixando sua taxa de fecundidade para níveis abaixo do de reposição. Segundo dados do IBGE a taxa de fecundidade do país era de 2,32 filhos por mulher em 2000, recuou para 1,75 filhos por mulher em 2010 e chegou a 1,57 em 2023. Nos próximos anos, essa taxa deve recuar para 1,47 em 2030 e atingir seu ponto mais baixo em 2041, chegando a 1,44 filho por mulher.
Este é um dos motivos que leva os especialistas a crerem que as pessoas acima de 50, 60 anos deverão desenvolver novas habilidades, que serão requisitadas em um mercado de trabalho. A adolescência está durando mais tempo e as pessoas terão mais oportunidades de esticar o período laboral.
Para isso, será preciso investir na saúde física e mental também. Este é um ponto no qual a genética pode contribuir muito. Já há pesquisas que mostram que durante a vida, até cerca de 60 anos, o ambiente tem mais influência na longevidade, entretanto, a partir deste patamar, a genética começa a ser preponderante, portanto, os cientistas estão pesquisando porque algumas pessoas vivem mais do que as outras e o que elas fazem para serem longevas.
Aos poucos iremos nos adaptar a este novo patamar da vida.