Ultima atualização 30 de abril

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Roberto de Antoni volta à Mapfre Brasil para adaptar empresa ao pós-pandemia

Executivo volta ao Brasil após seis anos, como diretor Geral de Operações da seguradora. Sua missão é trabalhar pela adequação da companhia ao pós-pandemia
Antoni
Roberto de Antoni

EXCLUSIVO – Seguindo o seu modelo de rodízio dos profissionais adotado pela Mapfre ao redor do mundo, Roberto de Antoni acaba de chegar ao país para ser o diretor Geral de Operações da Mapfre. Como uma seguradora multiprodutos, e ainda com uma pandemia que mudou a forma de relacionamento co mundo, a grande urgência é pacificar a transformação e a inovação da companhia para se adaptar a este momento.

“Os próximos passos, para este e para o próximo ano, são ligados à digitalização da companhia, para acelerar este processo adaptado ao novo período”, conta Antoni. Ele explica que a companhia já ultrapassou a fase de adaptação de sistemas, evoluindo junto com o mercado em termos de meios de pagamento, comunicação etc.

O Brasil é a segunda maior operação da Mapfre fora da Espanha. “Precisamos acelerar para continuar no timing correto. Como consumidor, a pandemia mudou a nossa relação de consumo e intensificou a importância da urgência”, salienta Antoni. Ele acredita que as pessoas estão mais conectadas do que nunca e não querem mais esperar por nenhum tipo de atividade, produto ou serviço.

Durante seis anos, o executivo exerceu a função de COO na China e na Europa. Com um perfil adequado para o cargo no Brasil, ele voltou. “Quando saí do Brasil, o mercado de serviços brasileiro estava atrás do resto do mundo, como o pagamento por meios digitais. O que eu vi nos últimos dois anos, a partir de 2019, é que o Brasil avançou rápido e não está atrasado em nenhum aspecto de digitalização, disponibilidade tecnológica etc. Hoje, a minha leitura é de que o Brasil está em pé de igualdade com o mundo, seja em serviços ou produtos, ou até as startups. Estamos no mesmo ritmo”, sentencia Antoni.

Além da sua incubadora própria, a seguradora também está atenta a oportunidades desenvolvidas por startups que sejam capazes de melhorar os processos e que sejam escaláveis para atuação no país, a companhia pode interagir ou absorver. “Temos a consciência de que o mercado tem muitas oportunidades e coisas novas, seja em vendas para atingir um novo publico ou na forma de executar melhor um processo. A tecnologia é uma aliada”, explica Antoni.

Se por um lado perdemos o relacionamento físico tão valorizado pelos latinos, Antoni percebeu que todos passaram a se importar mais com as pessoas. “A Mapfre teve uma facilidade de adaptação pela sua cultura de recursos humanos e também pela atuação da Fundação Mapfre, que já estava acostumada a lidar com vulnerabilidades. Perdemos a referência, mas vi que seguimos trabalhando com um cuidado a mais com as pessoas”, completa o executivo.

Kelly Lubiato
Revista Apólice

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