ATUALIZADO DIA 16/10/2019 ÀS 15:46
Lázaro de Mello Brandão faleceu nessa quarta-feira, 16 de outubro, aos 93 anos de idade. Brandão foi economista, administrador de empresas e banqueiro brasileiro e atuou nos mais altos cargos no Banco Bradesco S.A. Em janeiro de 1963, foi eleito diretor da organização e em setembro de 1977, vice presidente. Em janeiro de 1981 assumiu a posição de presidente do banco, sucedendo Amador Aguiar.
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No ano de 1990, o economista também acumulou a função de presidente do Conselho de Administração. Já em 1999, o executivo decidiu deixar sua posição como presidente da empresa, tendo como substituto Márcio Artur Laurelli Cypriano, mas mantendo seu cargo no Conselho. Sob seu comando, o Bradesco se consolidou como o maior banco privado do Brasil, posição que perdeu em 2008 após a fusão do Itaú e Unibanco. Natural de Itápolis (SP), Brandão começou como escriturário na Casa Bancária Irmãos Almeida, em 1942. Logo após um ano no cargo, a instituição foi comprada pelo Bradesco.
Vítima de complicações de uma cirurgia de diverticulite, o banqueiro deixa a mulher, duas filhas e um neto. O velório será realizado nesta quarta-feira, das 13h30 às 17h, no Cemitério Horto da Paz, em Itapecerica da Serra. A cremação será no mesmo local, às 17h.
Em nota, o governador de São Paulo, João Doria, afirma que “o Brasil perde um empreendedor nato, um otimista e um homem que sempre acreditou no seu povo e no seu País”. A CNseg também prestou condolências pelo falecimento do executivo, dizendo que “O sr. Brandão deixa como legado sua imensa capacidade e disposição ao trabalho, talento e visão de futuro”.
Em nome da Mongeral, Helder Molina, presidente da empresa, ressalta que o executivo “foi um extraordinário parceiro na consolidação e no crescimento do mercado segurador brasileiro”. A Tokio Marine também publicou uma nota de pesar sobre a morte de Brandão, dizendo que “o banqueiro prestou expressiva contribuição à economia do País por meio de sua trajetória inspiradora e anos de comando no Bradesco”.
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