Há alguns anos atrás, o canivete era a ferramenta mais eficaz que poderíamos ter nos momentos de emergência. Embora tenha muitas funções e esteja disponível para ser usado nas mais diversas situações, muitas vezes, não aproveitávamos todos seus recursos, seja por desconhecê-los ou mesmo por displicência.

Hoje, talvez, a imagem que podemos ter de algo muito importante é o celular: podemos utilizá-lo para ligar e falar, consultar algum assunto na internet, receber mensagens, trocar e-mails, fotografar, agendar compromissos, usá-lo como despertador, ouvir música, assistir filmes e muitas outras funções que teremos de descobrir.
Tendo em isso em mente, podemos usar esse paralelo para pensar o corretor. O profissional moderno e atualizado tem por missão não apenas vender ou oferecer um produto de seguro, mas disponibilizar a mais completa assessoria de proteção ao seu cliente, visando a minimização dos seus riscos quer seja empresarial, pessoal, profissional ou de responsabilidade. Esta missão exige maiores e melhores conhecimentos dos corretores, dos métodos de proteção para cada segmento que se deseja atender.
Alguns corretores têm desenvolvido trabalhos em nichos específicos para atender aos profissionais liberais, como médicos, dentistas, advogados, cartorários etc. O objetivo é protegê-los de eventuais falhas profissionais ou ainda dar a proteção adequada à sua família nos casos de falecimento ou impossibilidade de continuar a exercer suas tarefas com consequência da perda de renda.
Para as pequenas e médias empresas, também deve ser desenvolvido o conhecimento das suas necessidades operacionais e seus riscos, sejam eles patrimoniais, na área de responsabilidade civil de suas operações, empregador, produto ou ainda na proteção e garantia de seus colaboradores.
Como nos exemplos citados acima: tanto do canivete suíço quanto do celular, o corretor de seguros se tornou multifacetado sabendo a importância de investir e desenvolver junto com o mercado segurador produtos e garantias a fim de minimizar os eventuais prejuízos possíveis. A busca deve ser constante e incessante.
Sobre o autor
Salvador Franco é presidente da Visafran