No Brasil a operação da Sura começa com prêmios de US 136 milhões, com 1,4 milhão de clientes, com ponto forte em transportes, PME’s, frotas e automóveis. Para a aquisição da operação da América Latina da RSA foram desembolsados US$ 614 milhões nos seis países (Colôbia, Brasil, México, Chile, Uruguai e Argentina).
“Estamos felizes por concretizar este processo e poder iniciar a operação da Seguros SURA no Brasil. Esta é a primeira operação finalizada da RSA dentro de toda a plataforma regional que faz parte da aquisição que anunciamos em 2015. Os brasileiros poderão contar, desde agora, com um aliado que manterá e fortalecerá a operação atual. Damos as boas-vindas especialmente aos novos integrantes da nossa equipe que chegam para somar conhecimento e talento à nossa organização, e aos clientes que continuaremos acompanhando, agregando valores, fornecendo bem-estar e competitividade”, garante Gonzalo Alberto Pérez, presidente da Suramericana.
As vendas através de corretores de seguros e de parceiros de affinities. “Este é um momento de analisar o Brasil, as suas oportunidades e junto com a matriz fazer um estudo sobre quais soluções podemos trazer ao País”, explica Pérez.
“Temos que pensar que a companhia é de investimento em longo prazo, assim temos que respirarmos mas não são indicadores. Temos confiança de que o futuro, independente do ciclo de mercado, terá um futuro melhor. As oportunidades são efetivas. Somos responsáveis pela construção da América Latina”, continua.
Uma das razões da aquisição da RSA foi capitalizar o conhecimento global da companhia para somar o melhor dos dois mundos: o conhecimento de mais de 300 anos da RSA com a visão latinoamericana da Suramericana.
No Brasil, os 312 colaboradores têm autonomia para tomar decisões que tenham influência na inovação da companhia. Não há modelos de organogramas ou estruturas. “Quem decide é a equipe brasileira”, define Pérez. Na indústria seguradora há várias ciências envolvidas, porque são seres humanos tomando decisões para criar valores para a companhia.


De acordo com Thomas Batt, CEO da Sura no Brasil, explica que os investimentos continuaram nas mesmas carteiras em a empresa já atua. Por outro lado, Pérez afirma que em transportes e affinities há muito o que se aprender com a operação brasileira. Há muito conhecimento do Brasil que pode ser compartilhado com outros países. Muitas coisas a aprender.
Kelly Lubiato
Revista Apólice