A Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF) abriu ontem (12) as inscrições para o selo ENEF, que reconhecerá iniciativas que contribuam para disseminar ações alinhadas à educação financeira e que estejam em conformidade com os critérios estabelecidos pelo do Comitê Nacional de Educação Financeira (CONEF).
A CNseg participa do CONEF desde 2010 e, ao lado de outras instituições, coordena a execução e define planos, programas e ações da ENEF. O cadastro das propostas poderá ser feito até o dia 12 de julho por meio do site www.vidaedinheiro.gov.br.
A ENEF é uma mobilização multissetorial em torno de ações de educação financeira no Brasil. A estratégia foi instituída pelo Decreto nº 7.397 como política de Estado permanente e tem como objetivo contribuir para o fortalecimento da cidadania ao fornecer e apoiar ações que ajudem a população a tomar decisões financeiras mais conscientes. A CNseg também apoia a Semana Nacional de Educação Financeira, promovida pela ENEF desde o ano passado.
Para o selo ENEF, as iniciativas de educação financeira poderão ser apresentadas por órgãos ou entidades, públicas ou privadas, de forma individual ou em conjunto. É importante ressaltar que uma iniciativa é um conjunto de ações coordenadas e continuadas que contribuem para o alcance dos objetivos da ENEF. O selo será concedido à iniciativa e não às ferramentas educacionais de forma isolada e terá a validade de quatro anos. O processo de concessão será realizado e revisto a cada dois anos.
Os interessados poderão inscrever iniciativas de educação financeira que tenham metodologia pedagógica de desenvolvimento adequada ao público beneficiário. De acordo com o regulamento, as iniciativas poderão envolver ações à distância ou presenciais, deverão ser gratuitas ao público-alvo e não terão objetivo de promoção comercial de produtos ou serviços. Podem ser abordados conteúdos como cidadania, consumo responsável, orçamento pessoal e familiar, poupança e investimento, crédito, autonomia, prevenção, planejamento financeiro, empreendedorismo, defesa do consumidor/investidor, sistema financeiro nacional, educação fiscal e mudança da condição de vida.
L.S.
Revista Apólice