Ultima atualização 20 de septiembre

powered By

Crise econômica mundial não afeta mercado de seguros brasileiro

Segundo economista, motivo é a baixa penetração do setor no País. Porém, é o momento de aproveitar oportunidade para expandir

O mercado segurador brasileiro claramente não é um dos setores impactados pela atual crise econômica mundial. O motivo é a baixa penetração do seguro, que é de cerca de 3,5% do PIB. Esta análise foi feita pelo economista Eduardo Gianneti durante o Fórum Internacional para Jornalistas, realizado nesta quinta-feira, 20 de setembro, pela Allianz Seguros em São Paulo.

O setor mais afetado foi a indústria de transformação, como as commodities minerais. Por outro lado, as commodities agrícolas não foram afetadas. Isso porque a agricultura mundial está sendo afetada pela forte seca que atinge os EUA, prejudicando principalmente a produção de milho. Ao mesmo tempo, a ascensão da nova classe média na ordem de 1,5 bilhão de pessoas (incluindo Brasil, China e Índia) aumentou a demanda por alimento. O Brasil está bem posicionado para atender essa maior demanda de alimento e pode aproveitar sua posição única para atender esta demanda.

Na visão do diretor de Gestão de Mercado e Estratégia da Allianz, Felipe Gomes, “é algo que beneficiará o mercado de seguros, uma vez que o governo subvencia boa parte do seguro agrícola e com o crescimento da produção, certamente haverá crescimento do valor subvencionado”.

“Além disso, há os investimentos em infra-estrutura e a expansão da oferta de planos de saúde por parte das pequenas e médias empresas para reter funcionários. Isso indica que o mercado de seguros deverá continuar crescendo em um período de 5 a 10 anos”, avaliou Gomes.

Apesar da concentração da produção de seguros ser maior no Sudeste, com fatia de 68% do mercado, regiões como Nordeste e Centro-Oeste mostram que há apetite por seguros em outras regiões. Para Giannetti, a principal fonte do apetite por produtos de seguros envolvem o seguro saúde e o desejo deles pela nova classe média. “O desafio para as companhias será criar produtos que atendam a demanda e o saúde irá requerer maior atenção, pois é um segmento muito enrijecido pela regulamentação” comentou.

De acordo com ele, o governo deverá fiscalizar o setor, mas não tutelar a decisão das famílias ao escolher o produto mais adequado.

Legenda da foto: Eduardo Giannetti, economista, e Felipe Gomes e José Garcia, diretores da Allianz

Jamille Niero

Revista Apólice

Compartilhe no:

Assine nossa newsletter

Você também pode gostar

Feed Apólice

Resumen de privacidad

Esta web utiliza cookies para que podamos ofrecerte la mejor experiencia de usuario posible. La información de las cookies se almacena en tu navegador y realiza funciones tales como reconocerte cuando vuelves a nuestra web o ayudar a nuestro equipo a comprender qué secciones de la web encuentras más interesantes y útiles.