Ultima atualização 02 de maio

Tecnologia facilita a criação de seguros e serviços para cliente mais digital

Rodrigo Valiente, head of digital Latam da Chubb, compartilha sua visão sobre a evolução do mercado de seguros e a importância da tecnologia
seguros
Rodrigo Valiente

EXCLUSIVO – Focado em inovação e investimentos para o mercado de seguros, o ITC Latam aconteceu entre os dias 24 e 26 de abril em Miami, nos Estados Unidos, no Fontainebleau Hotel. A primeira edição do evento reuniu importantes profissionais do segmento, que compartilharam conteúdos relevantes e soluções inovadoras para o setor.

A Revista Apólice esteve presente no congresso e conversou com Rodrigo Valiente, head of digital Latam da Chubb. O executivo compartilhou sua visão sobre a evolução do mercado de seguros, inovação, tecnologia, gestão de riscos e a importância do corretor.

Veja a seguir a entrevista na íntegra:

Revista Apólice: Como você enxerga a integração do mercado tradicional com o digital?

Rodrigo: Eu vejo o digital como um facilitador de muitas soluções, propriedades, capacidades do mercado de seguros tradicional para um nova geração de clientes e consumidores, que hoje consumem todo tipo de seguros e que antes não consumiam. O desafio do mundo digital é que os produtos ou soluções buscadas não são necessariamente os mesmos do mercado tradicional. Isso exige uma interpretação das necessidades do cliente, o que envolve não somente a tecnologia, mas cultura, processos e formas de conceber os produtos bastante diferentes de como se fazia antes. É assim que me sinto na companhia, juntamente com minha equipe, que falamos as duas línguas, a do mercado tradicional e dos nossos clientes e parceiros, para fazer esta fusão.

Revista Apólice: Você acredita que os produtos não são os mesmos?

Rodrigo: Sim, alguns riscos são os mesmos, mas não os produtos. Vão continuar a existir acidentes, roubos, problemas de saúde, mas a maneira de solucionar ou mitigar esses riscos é diferente. A subscrição do risco é similar, mas a forma de apresentar a proposta e a forma de experimentar o produto são completamente diferentes. Na minha visão, as seguradoras deve ter um approach diferente, principalmente os produtos de Affinity, consumidores finais de baixo prêmio, que experimentem o produto e que haja sinistralidade, para que o cliente tenha a experiência do seguro.

Revista Apólice: A tecnologia e corretores de seguros estão na mesma sinergia?

Rodrigo: Existia um receio dos corretores em função de tecnologias que prometiam substituí-los, mas isso é uma realidade que experimentamos há muito tempo e os corretores continuam demonstrando sua força, mesmo com o avanço da transformação digital. Os que continuarem a evoluir vão ter acesso às ferramentas disponíveis e terão a oportunidade de fazer mais negócios. Os que não evoluírem, vão perder negócios, vão ser menos eficientes e menos competitivos.

Nicole Fraga
Revista Apólice

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