Seguindo a tendência de alta do mercado de turismo, a procura por seguro viagem cresceu 167%, com uma arrecadação superior a R$ 901 milhões, no ano de 2022 em comparação com o ano de 2021. Em indenização, o aumento foi de 77% no mesmo período, com o total de R$ 312,1 milhões. Os dados integram o levantamento divulgado pela CNseg (Confederação Nacional das Seguradoras) que retrata o comportamento do segmento após a pandemia.
A Covid-19 trouxe impactos significativos para o turismo, com a exigência de medidas de isolamento social como forma de evitar o contágio, desencadeando uma crise econômica mundial sem precedentes. Ao consolidar os dados de arrecadação dos dois anos de pandemia, 2022 superou em 55,4% o somatório dos anos de 2020 e 2021.
Ano | Arrecadação (R$) | Var (%) |
2018 | 515.087.420 | 0,0% |
2019 | 591.709.396 | 14,9% |
2020 | 241.849.584 | -59,1% |
2021 | 337.915.431 | 39,7% |
2022 | 901.219.519 | 166,7% |
Dos estados que mais arrecadaram no segmento, São Paulo foi destaque, com mais de R$ 685 milhões, seguido pelo Rio de Janeiro, com R$ 71,3 milhões, e Minas Gerais, com R$ 24,4 milhões. A dobradinha da região Sudeste se manteve no ranking de indenizações, tendo São Paulo na liderança, com quase R$ 238 milhões, seguido pelo Rio de Janeiro, com R$ 10,5 milhões, e Paraná com R$ 7,6 milhões
“Esta alta indica que há consciência por parte de muitos viajantes de que este tipo de seguro deve fazer parte de um bom planejamento de viagem, além de evitar aborrecimentos e despesas com imprevistos, não apenas relacionados à saúde, mas também com atrasos de voo e até extravio de bagagem”, explica o diretor técnico e de estudos da CNseg, Alexandre Leal.
N.F.
Revista Apólice