Ultima atualização 18 de janeiro

As regiões com maior incidência de roubo e furto de veículos da Grande São Paulo

Levantamento mapeia bairros mais perigosos e locais onde os veículos são escondidos com maior frequência pelos criminosos

As regiões com maior incidência de roubo e furto de veículos da Grande São Paulo

Um levantamento realizado pelo Grupo Tracker entre os meses de maio e outubro de 2015 revela os bairros e cidades da Grande São Paulo com maior incidência de roubo e furto de automóveis, motos, caminhões e SUVs, além dos locais mais utilizados pelos criminosos para esconderijo ou desmanche dos veículos.

Para fazer a pesquisa, a empresa mapeou as ocorrências como “locais de roubo e furto” e “locais de recuperação”. Foram analisados 2296 operativos.

Automóveis

32,2% das ocorrências aconteceram na Grande São Paulo, sendo que as cidades de Santo André e São Bernardo do Campo lideram as estatísticas (com 25,8% e 20,2%, respectivamente). Na sequência aparecem Diadema (10,6%), Osasco (8,8%) e Guarulhos (8,6%).

A Zona Leste vem em seguida, com 28,9% dos operativos. São Mateus (20,2%), Mooca (13,9%), Itaquera (8,7%), Anália Franco (8,2%) e São Lucas (7,7%) são os bairros com maior número de casos.

Já a Zona Sul aparece em terceiro lugar, com 17,6% do total de eventos. Os bairros Saúde/Vila Mariana são os mais perigosos e juntos representam 21,3% das ocorrências. Em seguida aparecem Ipiranga (16,5%) e Jabaquara (16,1%).

O levantamento constatou ainda que a Zona Leste lidera quanto à recuperação dos carros roubados: 36,1% dos automóveis foram localizados pelo Grupo e recuperados pela Polícia Civil na região. São Mateus (37,8%), Guaianazes (11,9%) e Itaim Paulista (11,1%) completam a lista.

Outros 28,8% dos carros recuperados estavam na Grande São Paulo. Santo André lidera a estatística, com 28,1%; seguido de São Bernardo do Campo (15,3%) e Diadema (13,2%).

SUVs

A Zona Leste é o local onde mais são roubadas SUVs, segundo o levantamento, com 32,9%. Mais uma vez, São Mateus lidera com 19,4% do total de ocorrências. São Miguel Paulista (10,5%) e Itaquera (também com 10,5%) vêm em seguida.

A Grande São Paulo representa 32,1% do total de roubos e furtos de pick-ups. Santo André e São Bernardo do Campo aparecem como as mais perigosas, com 25,6% e 18,2%, respectivamente, do total de eventos.

As recuperações também são mais frequentes na Zona Leste (41,8% do total de sinais reportados dos rastreadores são na ZL), sendo que destes 34,9% são em São Mateus, 15,6% em Guaianazes e 12,8% em São Miguel Paulista.
Outras 30,3% das recuperações acontecem na Grande São Paulo. 20,3% em São Bernardo do Campo e 17,7% em Santo André.

Motocicletas

No segmento motos, a maior incidência de roubo e furto de veículos foi na Grande São Paulo, com 33,9% do total. São Bernardo do Campo lidera com 27,6% e Santo André aparece com 22,4%.

A Zona Leste aparece em seguida, com 24,6% das ocorrências. Anália Franco tem 18,2% do total e São Mateus, 14,5%.

Já em relação às recuperações, Zona Leste e Grande São Paulo aparecem com 28,8% cada. Na ZL, a maioria das localizações foi em São Mateus (40,9%). Guaianazes vem em segundo lugar, com 15,9%. Na Grande São Paulo, o ABCD voltou a ser o principal esconderijo dos criminosos: São Bernardo do Campo (25%), Santo André (18,2%) e Diadema (15,9%).

Caminhões

Nos últimos seis meses, 35,6% dos roubos e furtos de veículos pesados aconteceram na Grande São Paulo, principalmente na cidade de Guarulhos (23,4%). São Bernardo do Campo vem na sequência, com 17%. Na Zona Leste, acontecem 31% dos eventos, 19,5% deles em São Mateus.

Já as localizações acontecem com mais frequência na Zona Leste (33,3%) e Grande São Paulo (com outros 33,3%). Um terço das recuperações na ZL são em São Mateus e outros 13,3% em São Miguel Paulista. Na Grande São Paulo, Guarulhos lidera com 30% e Osasco aparece em segundo lugar, com 10%.

Análise

Carlos Alberto Betancur, diretor Nacional de Operações do Grupo Tracker, afirma que os bairros da periferia, com grande quantidade de desmanches, facilitam a logística de desova e posterior comercialização em autopeças. Já em relação aos caminhões, há uma tendência de maiores roubos nas entradas e saídas das principais rodovias que circundam a Grande São Paulo, já que isso facilita o acionamento das quadrilhas especializadas em caminhões e cargas.

L.S.
Revista Apólice

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