Ultima atualização 15 de outubro

Educação financeira de base

19º Congresso Fenacor – Saber lidar com as finanças é crucial para que empresas e pessoas não passem por dificuldades nos quando forem atingidas por momentos difíceis. Mas como tornar uma sociedade consciente de que saber poupar, investir e gerenciar as finanças é a maneira de garantir uma vida melhor?

Para Roberto Westenberger, isso ainda é um desafio, pois educação no Brasil é um tema que não atrai tanto o interesse popular. “O maior problema do Brasil é educação, nós estamos onde estamos porque nossa educação não nos deu condições para irmos além. Por outro lado, o que anima é que as pessoas que se interessam têm um poder multiplicador de conhecimento”, afirmou o superintendente da Susep.

O mercado de seguros está, sem dúvida, intimamente ligado com a maneira como as pessoas lidam com dinheiro e encaram o que é ter proteção e o quanto isso é uma questão presente em seu cotidiano, mas Westenberger diz que o interesse com a conscientização da população não está ligado ao seguro. “A aquisição do seguro é importante, claro, mas fica no final da cadeia. Há muitas coisas importantes a serem feitas”, afirmou.

Para tentar minimizar esse problema, em uma iniciativa multisetorial, com participação da CNseg e da própria Susep,  em 2010 foi criada a Estratégia Nacional de Educação Financeira – ENEF – uma iniciativa para criar bases de educação financeira que proporcione ao cidadão conseguir interagir com o mercado financeiro com decisões conscientes. “Fortalecer a cidadania é dar ao cidadãos meios próprios para que eles decidam o que é melhor para eles”, acredita Westenberger.

As diretrizes dessa estratégia estão baseadas em atuar com formação, informação e orientação, com gratuidade nessas ações. O governo está revendo o que é ensinado nas escolas e colocará para votação popular uma base curricular mínima, com isso a Educação Financeira poderá estar presente como disciplina tangente, podendo fazer  parte do texto base da disciplina de Matemática.

Mas há também iniciativas não escolares que podem ser tomadas, como orientar beneficiários do programa Bolsa Família, micro empresários que precisam entender de contabilidade e finanças, além de promover os sites de educação financ[ceira, cartilhas e atividades lúdicas que simplifiquem  entendimento. Westenberger finalizou sua fala no painel lembrando que “a venda de seguros é educacional. É nessa hora que o corretor pode ajudar a educação financeira fazendo a venda consultiva, vendendo um conceito de proteção”, afirmou

Maria Elena Bidino, superintendente de reações com o mercado da CNseg lembra que o corretor é o primeiro subscritor da cadeia, já que é ele que tem contato com o segurado e precisa ser educacional, didático. “A confiança tem papel fundamental nessa relação e ela é construída no dia a dia da relação, o corretor tem esse papel”, afirmou.

Para ele, vivemos na era do consumidor e é preciso estar próximo dele e garantir que ele se sentirá confortável para continuar a relação, estar fidelizado.

Levar educação às escolas é a melhor maneira de ensinar às crianças as noções de gerenciamento de risco e mutualismo.

Amanda Cruz
Revista Apólice

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